Mais um passo importante na caminhada organizada e segura que está sendo feita para a volta do futebol profissional em Santa Catarina foi dado nesta quarta-feira, com o encontro que reuniu representantes das entidades que comandam o futebol no estado e membros do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES).
Na reunião que durou cerca de uma hora, na Capital, foi apresentado o
Guia de Sugestões Protetivas para a Volta do Campeonato Catarinense de Futebol, estudo que aprofunda a versão anterior da proposta apresentada pelos clubes, bem como define e detalha as ações concretas e cuidados que serão realizados com a volta da competição, incluindo, por exemplo, como devem ser realizadas as viagens (seja de ônibus ou avião) e as hospedagens.
Participaram da reunião o diretor de competições da Federação Catarinense de Futebol (FCF) Fábio Nogueira, o diretor executivo da Associação de Clubes de Futebol Profissional de Santa Catarina (SCClubes) Cláudio Gomes, os médicos Luis Fernando Funchal (Avaí) e Fernando de Lima (Figueirense) e, por parte do COES, Raquel Ribeiro Bitencurt e Simone Stolt.
Os representantes dos clubes fizeram convite para que os profissionais da Vigilância estadual visitassem os clubes para verificar in loco como estão sendo aplicados os protocolos de saúde e solicitaram que ocorra em junho a autorização do retorno das competições de futebol profissional de Santa Catarina para que, 15 dias após essa decisão, os clubes possam fazer a volta efetiva dos jogos.
Além de garantir que nova rodada de testes para detectar o Covid-19 seria realizada em todos os clubes antes da competição, os dirigentes ressaltaram também que os clubes compreendem que acordo com o Governo poderia ser revogado, total ou parcialmente a qualquer momento, diante da evolução da pandemia e seu impacto na rede de atenção à saúde, bem como em microrregiões de risco diagnosticados na Matriz de Risco do COVID-19.
Os membros do COES receberam o Guia e vão estudar junto com os demais integrantes do Centro. Ressaltando o clima de diálogo entre Governo e futebol, os clubes acreditam que até sexta-feira devam receber uma resposta.