Sempre em nossas memórias (Foto: Márcio Cunha)

Jamais serão esquecidos

Desde o triste ocorrido no ano de 2016, a data de 29 de novembro representa um marco na história do futebol catarinense e nacional. É o momento em que relembramos dos guerreiros que levaram a Associação Chapecoense de Futebol para o seu primeiro título internacional – o da Copa Sul-Americana – e, infelizmente, foram vítimas de uma tragédia que comoveu o mundo.

Sentimos até hoje as dores de um momento que foi – e continuará sendo – duro, difícil de entender. O voo LaMia2933 levava não apenas a delegação do clube para a disputa do troféu, mas sim sonhos de muitas vidas e a esperança do nosso Estado em cravar seu nome entre os campeões continentais.

Se o reconhecimento veio com a taça, a saudade dos que se foram quando o avião chocou-se contra um morro de Medelín, na Colômbia, é extremamente maior. Dentre as 71 pessoas que nos deixaram, estavam atletas, funcionários e dirigentes da Chapecoense, importantes jornalistas de Santa Catarina e do Brasil e claro, o então presidente da Federação Catarinense de Futebol, Dr. Delfim Pádua Peixoto Filho.

Lamentamos profundamente o ocorrido e continuamos a nos solidarizar com os familiares e amigos de cada vítima. Nos enche de felicidade a sobrevivência milagrosa de Alan Ruschel, Neto e Jakson Follmann, além de dois tripulantes bolivianos, uma comissária de bordo e um mecânico. Mas a dor da perda fala mais alto, incluindo a lastimável despedida de Rafael Henzel, que sobreviveu após tal acontecimento e nos deixou posteriormente, em 2019.

Rubens Angelotti, atual presidente da FCF, falou sobre o assunto: “É uma ferida que jamais será curada. Todos os anos sentimos a dor do ocorrido, mas jamais deixaremos de lembrar e homenagear as vidas que não estão mais entre nós. Estão marcadas em nossas memórias e na história do futebol catarinense.”

Certamente, eles já mais serão esquecidos.

Sempre em nossas memórias (Foto: Márcio Cunha)