Morre Jairo do Nascimento “Pantera Negra”

O futebol catarinense e brasileiro se entristece nesta 4ª feira (06) de fevereiro pela despedida de mais um atleta que marcou a história do futebol pelo talento, o goleiro Jairo do Nascimento conhecido como “Pantera Negra”. Jairo faleceu no Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba, em decorrência de um câncer.


Foto: Reprodução – Facebook Jairo Nascimento

Catarinense de Joinville, Jairo nasceu em 1946 e surgiu para o futebol defendendo as cores do tradicional Caxias Futebol Clube. O final da década de 1960 notabilizou por um dos grandes times montados pelo Caxias. Fruto da qualidade técnica da equipe, o clube teve dois jogadores vendidos para o Fluminense do Rio de Janeiro, o goleiro Jairo e o atacante Mickey.

Os dois chegaram nas Laranjeiras por indicação do então comentarista esportivo, João Saldanha, que os viu jogar num clássico Caxias x América no estádio Ernesto Schlemm Sobrinho. O técnico do Fluminense era Telê Santana que de imediato aprovou a dupla.

No Caxias foi titular de um time que tinha ainda Luizinho, Dinho, Coruca e Orlando; Léo e Nenê; Adilson, Ismael, Norberto Hoppe e Zezinho.

Confira a trajetória de Jairo do Nascimento “Pantera Negra”:
1965 / 1968 – Caxias de Joinville
1969 / 1971 – Fluminense
1972 / 1976 – Coritiba
1977 / 1980 – Corinthians
1981  – Náutico
1982 / 1987 – Coritiba
1988 – América Mineiro
1989 – Atlético Três Corações

Jairo Pantera Negra integrou o grupo do Fluminense FC na campanha do título brasileiro em 1970. No entanto o goleiro atingiu o ápice da carreira vestindo a camisa do Coritiba FC, entre 1972 e 1976, com a convocação para Seleção Brasileira em 1976.

Defendendo o Coxa, Pantera Negra se tornou o goleiro recordista em atuações com 440 partidas na carreira. Foi penta campeão paranaense(1972,73,74, 75, 76) e também conquistou o título mais expressivo da história do clube, o Campeonato Brasileiro de 1985.

Aos familiares, amigos e torcedores ficam registrados os votos de sinceras condolências da Federação Catarinense de Futebol pela perda irreparável!