Lockdown, restrições e proibições das mais diversas. Esse é o atual cenário em algumas cidades de Santa Catarina por conta da pandemia da Covid-19. Sempre prezando pela saúde e pela vida das pessoas. Dentro do assunto pandemia, um dos temas que sempre levanta polêmica é o futebol. Mas, será mesmo essa modalidade esportiva a vilã da história?
Em um levantamento em competições da Federação Catarinense de Futebol (FCF) em 2020 foi constatado um elevado número de testes com um grupo grande de pessoas.
Somando jogos do Campeonato Catarinense das séries A, B e C, e a Copa Santa Catarina, chega-se ao número de quase 11 mil testes nas competições profissionais de futebol promovidas e organizadas em Santa Catarina.
Por partida, por exemplo, aproximadamente 100 pessoas são testadas. Cada clube vai para o jogo, entre atletas, comissão e staff, com 30 pessoas. Isso sem contar nas equipes de arbitragem, gandulas, profissionais da saúde e de imprensa.
Um dado importante e que não pode em hipótese alguma ser ignorado. São inúmeras famílias que possuem do futebol o seu sustento. Um clube não se resume a atletas e integrantes da comissão técnica. As entidades possuem departamentos administrativos, financeiros, de comunicação, de manutenção e tantos outros. São muitos empregos em jogo.
A média por elenco dos 12 clubes da Série A do Campeonato Catarinense é de mais de 40 atletas profissionais por clube. Somando com os jogadores das categorias de base e demais integrantes de comissão técnica e funcionários, cada clube no mínimo conta com 100 colaboradores. Grande parte tira o sustento de suas famílias dentro do futebol.
O futebol é um ambiente seguro, com profissionais da saúde, ambulância e com profissionais testados antes de cada partida. Essa modalidade não pode em hipótese alguma ser considerada vilã.