O presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Rubens Renato Angelotti, protestou em nome da entidade contra as declarações do ex-presidente do Sport, Luciano Bivar, que, conforme o portal JConline e a rádio Jornal, pediu “intervenção extracampo para livrar a queda” do clube pernambucano no brasileirão.
O dirigente catarinense irá manifestar à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e ao Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) o repúdio ao que chamou de “tentativa de intimidação” e qualificou a atitude do ex-presidente do Sport como um desrespeito ao regulamento e à credibilidade das instituições que comandam o futebol brasileiro.
“Tenho certeza que a CBF e a arbitragem não aceitam este tipo de intimidação. Os clubes de Santa Catarina e a Federação também não vão se intimidar diante da conduta do senhor Bivar”, afirmou Renato Angelotti, pedindo punição pelas declarações.
De acordo com o presidente da FCF, ao sugerir que “algo deve ser feito extracampo para que a equipe não seja prejudicada na próxima rodada, no confronto diante da Chapecoense”, o ex-dirigente do Sport tentou atingir a credibilidade das instituições, sugerindo que algo suspeito poderia estar sendo tramado para prejudicar a sua equipe. “Isto é um absurdo. Para livrar-se do rebaixamento, o Sport terá que ganhar em campo, dentro das regras do jogo e respeitando os adversários”, acrescentou Angelotti.
O presidente da FCF reiterou que a entidade continuará defendendo os clubes catarinenses. No caso das agremiações que disputam as principais divisões do campeonato brasileiro – Avai e Chapecoense, na A, Criciúma e Figueirense, na B, e Joinville na C – Angelotti acredita que as equipes devem permanecer ou subir de série pelos méritos próprios e não por fatores extras. “Não vamos aceitar pressões de outros clubes e denunciaremos esta prática ofensiva”, salientou Angelotti.
Lucano Bivar disse que “tem que conversar na Confederação Brasileira de Futebol (CBF)”, “tem que ver um juiz que não vá ser intimidado pela torcida da Chapecoense” e “tem uma série de coisas paralelas que tem que pegar um avião e conversar lá na CBF”. Bivar ainda destacou que dirigentes “mais experientes” poderiam ser procurados pela diretoria para ajudar o clube nessa má fase.