Taça do Catarinense Série B homenageia ex-atleta “Careca”

Resta apenas uma partida para conhecermos o campeão do Catarinense Série B 2017. Após vencer a partida de ida da 4ª Fase – Finais no último domingo (08) por 3 a 1, o Concórdia AC ficou muito próximo do título e da Taça José Carlos Goulart “Careca”.

A finalíssima será no próximo domingo(15), às 17 horas, em Concórdia, no Estádio Domingos Machado de Lima. O Hercílio Luz FC  precisa vencer por três gols de vantagem para ficar com o título, já o Concórdia AC pode até perder por dois gols que ainda será o campeão.

As finais
A 4ª Fase – Finais será disputada no sistema de confronto eliminatório, jogos de ida e volta. A equipe que ao final da segunda partida obtiver o maior número de pontos será campeã.

Caso haja empate em número de pontos, a equipe com melhor saldo de gols somente na 4ª Fase – Finais ficará com o título. Persistindo a igualdade também no saldo de gols, o Concórdia Atlético Clube será declarado campeão do Catarinense Série B 2017.

A homenagem
A Federação Catarinense de Futebol nomeou a taça que será entregue ao campeão do Catarinense Série B 2017 homenageando a memória do ex-atleta José Carlos Goulart, conhecido no cenário do futebol pelo apelido de “Careca”, falecido no dia 16 de dezembro de 2016, aos 67 anos, em Itajaí, após um infarto. A homenagem foi referendada através da expedição da Resolução de Diretoria Nº 42/2017.

José Carlos Goulart “Careca” era natural do Rio de Janeiro, onde iniciou sua carreira como atleta em 1965 nas categorias de base do Botafogo Futebol e Regatas, jogando como meia atacante. Em 1968 subiu para o profissional do time da estrela solitária e atuou até 1972.

Foto: Revista Coração Rubroanil.

Antes de iniciar sua trajetória no futebol catarinense foi para o futebol colombiano, no Júnior Barranquila(1972), depois retornou para o América de Natal/RN(1973), Vila Nova/GO(1974) e Operário/MT(1975), até chegar ao CN Marcílio Dias em dezembro de 1976.

Atuou no time itajaiense em 1977 sendo emprestado para o Atlético Paranaense. Retornou ao Marcílio Dias em 1978, com rápida passagem pelo futebol paulista. Em 1979 voltou a Santa Catarina para atuar no Comerciário EC, de Criciúma. Ainda no futebol catarinense, em 1980 jogou no CA Carlos Renaux, de Brusque, regressando em definitivo ao CN Marcílio Dias, onde encerrou a carreira como atleta em 1983.

Fora das quatro linhas, no CN Marcílio Dias foi treinador das categorias de base e também da equipe profissional. Foi diretor e coordenador das categorias de base do Rubro-anil até 2011. Após a aposentadoria como dirigente, militou ainda como cronista esportivo na imprensa de Itajaí.