Uma memória que jamais será apagada

Uma trajetória de glórias, conquistas e lutas chegou ao fim de uma maneira triste e inesperada. Oito anos atrás, enquanto viajava rumo ao jogo mais importante de sua trajetória, um acidente encerrou um dos capítulos mais incríveis na história da Associação Chapecoense de Futebol. Desde o dia 29 de novembro de 2016, uma ferida que jamais será cicatrizada foi aberta no coração de quem ama e vive o futebol em todo o mundo.

A Chapecoense vivia um sonho dentro do futebol brasileiro e sul-americano. A equipe do Oeste de Santa Catarina saiu da Série D do Campeonato Brasileiro e chegou à elite do futebol nacional no ano de 2014. Tudo isso em um período de apenas seis anos. Mas o time catarinense não parou por aí. O time alviverde de Chapecó fez sua estreia na Copa Sul-Americana em 2015 e, logo em 2016, chegou à decisão do campeonato continental. A campanha da Chapecoense teve decisões contra Cuiabá-MT, Independiente-ARG, Junior Barranquilla-COL e San Lorenzo-ARG.

Mas, para chegar ao título inédito para o futebol de Santa Catarina, a equipe de Chapecó teria pela frente a forte equipe colombiana do Atlético Nacional, que havia sido campeã da Copa Libertadores. Mas, pronta para lutar e conquistar a América, a Chapecoense embarcou em direção à Medellín onde enfrentaria o seu rival no primeiro jogo da decisão no estádio Atanasio Girardot. Porém, essa partida que seria memorável, jamais aconteceu. No dia 29 de novembro de 2016, o avião que levava a delegação da Chapecoense para a Colômbia caiu na cidade colombiana de La Unión, interrompendo um sonho de uma nação.

Faleceram no acidente 71 pessoas, incluindo jogadores, dirigentes e comissão técnica da Chapecoense, além de jornalistas. Apenas seis pessoas sobreviveram à queda do avião. Entre as vítimas do acidente estava o ex-presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Delfim Pádua Peixoto, que esteve à frente da entidade por 31 anos. Além disso, Delfim foi Deputado Estadual por Santa Catarina e foi vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

A FCF, em nome do presidente Rubens Angelotti, se solidariza a todos familiares e amigos que perderam algum ente querido nesta tragédia. Ressaltamos a importância e a contribuição de todos que partiram para o engrandecimento do futebol em nosso estado.